A Copa do Mundo começou e eu já estou 100% no mood – e você? Tem gente com a cabeça nos jogos, mas muitos reforçam o quão ‘estranho’ está o clima. Há uma mistura de ‘ressaca’ da eleição e do frenesi de final de ano. Por isso, o feeling de ‘correria’ impera – pensamento nas pendências, no amigo secreto, nos presentes, nas confraternizações da firma etc… Em um ano com um calendário atípico – Mundial em novembro e Carnaval em abril – a Copa é um respiro escapista. Depois de tanto tempo, essa é a oportunidade de fazer a união e a alegria reinarem. Aqui, faço uma análise pessoal e trago um monte de links sobre o tema para você explorar mais e entrar no espírito.
Como Bia Guarezzi nos lembrou, essa Copa é a primeira na era TikTok. A primeira, em 92 anos, a acontecer após eleições. A primeira pós pandemia. A primeira a acontecer no mundo árabe. De fato, esse Mundial não tem nada em comum com as edições passadas – sendo considerado o “mais polêmico e politizado da história” antes mesmo de ter começado. Afinal, o Catar não tem nenhuma tradição futebolística e, até então, não tinha infraestrutura esportiva, mas mesmo assim, foi o escolhido. Fora isso, o país rege sob um sistema de tutela masculina, condena a homossexualidade e faz um dos torneios mais caros da história.
As pessoas sempre têm grandes expectativas em relação à seleção brasileira. Como disse Juca Kfouri para a Gama Revista, ‘tendemos a achar que o Brasil tem obrigação de ganhar a Copa, e não tem. Vamos lembrar que faz 20 anos que o país não ganha o torneio.’ No mundo das apostas, somos o time favorito para conquistar o hexa, segundo levantamento dos sites bet365 e Oddschecker, que agrupa a média dos 23 principais sites de apostas do mundo.
Apesar da torcida externa, precisamos internalizar e despertar o patriotismo na gente. O brasileiro já nasce sabendo torcer, mas diante de tanta instabilidade político-econômica, o dom parece ter desaparecido. Triste pensar que a camisa verde e amarela continue associada ao caráter político que adquiriu nos últimos anos. Ela não deveria ser do Lula ou do Bolsonaro. Ela é a camisa do Brasil, da nossa Seleção. Espera-se que diante da leveza do futebol, possamos restabelecer a conexão e união da nação, devolvendo nossa camisa ao lugar que ela pertence – símbolo do orgulho nacional.
Essa deverá ser a melhor dos últimos anos.No quesito performance e qualidade, a Copa de 2022 será um show à parte – quantas seleções incríveis, talentosas e jogadores brilhantes? Os jogadores estarão no auge da forma, isso porque ainda vai pegar a temporada europeia na metade. Por isso mesmo, na minha humilde opinião têm uma porção de seleções que podem levar a taça.
Que venha nossa estreia, hoje, na Copa do Mundo 2022 – um encontro cultural que nos motiva a celebrar nossa nação!
Para entrar ainda mais no espírito:
- O legado da Copa do Mundo do Catar, um vídeo feito pelo Financial Times.
- A Pantone e a Stop Homofobia foram atrás dos códigos das cores para contornar a proibição de bandeiras LGBTQIAP+ no Catar.
- Essa é a primeira vez que a seleção terá uma camisa com o número 24, nunca antes usado por uma associação homofóbica.
- A Brahma convidou o Galvão Bueno para relembrar o significado da camisa amarela – que é de toda a torcida.
- A Nike mergulhou fundo no metaverso e apresentou o seu “Footbalverse”, uma campanha brilhante. A Adidas também lançou sua campanha celebrando a alegria unificada do futebol, reunindo jogadores e torcedores de todo o mundo.
- Estudo Gente sobre a Copa do Mundo 2022, trazendo contexto e tendências do cenário brasileiro.
- ‘Quem é você na Copa?’, edição da semana da Gama Revista.