Acabei de voltar de uma viagem a Copenhague, uma cidade que há muito desejava conhecer e não poderia estar mais apaixonada! Ela superou todas as minhas expectativas e rapidamente entrou para a minha lista de top 5 cidades favoritas. Se vocês quiserem, posso até fazer um guia com dicas – é só me avisar!
O que me impressionou em Copenhague foi como tudo parece funcionar perfeitamente. A cidade tem aquele ar de trendy sem se esforçar para isso, sabe? É como se estivesse sempre um passo à frente, com as antenas ligadas no futuro. Conhecida como a capital do design, a mistura de funcionalidade, sustentabilidade e beleza de um jeito único faz tudo soar como coisa de outro mundo. Sem falar na segurança, né? Nunca me senti tão segura!
Falando em futuro, tive a oportunidade de visitar a exposição “The Future is Present” no incrível Designmuseum Denmark. A exposição, que começou em 2022 e vai até o final deste ano, é imperdível! Ela explora como o design pode moldar o futuro, apresentando projetos inovadores em quatro áreas: Human, Society, Planet+ e Imagining the Future.
Logo na entrada, somos lembrados de como designers do mundo todo estão trabalhando para resolver desafios globais. Eles pensam de forma radical e criativa, misturando razão e emoção, e buscam inspiração em grande escala. A exposição levanta questões instigantes sobre o futuro da sociedade, comunidades, relacionamentos e valores humanos.
Uma das peças que mais me chamou a atenção foi a “Inside Out”, uma luminária feita com 100 metros de intestinos de vaca! Parece estranho, mas a ideia da designer Kathrine Barbro Bendixen era explorar como podemos usar subprodutos de maneiras inovadoras. Tem também um vestido incrível da marca Guðrun & Guðrun, feito de seda trançada e fios de leite produzidos a partir de resíduos de laticínios. Fiquei impressionado com a criatividade em transformar resíduos em moda sustentável.
A exposição também mostra artefatos do passado que imaginavam o futuro, como o Ellert, o primeiro carro elétrico da Dinamarca, desenvolvido nos anos 80. É fascinante ver como as ideias evoluíram ao longo do tempo.
O estilo de vida em Copenhague reflete muito dessa mentalidade voltada para o futuro e a sustentabilidade. As bicicletas dominam as ruas, com ciclovias por toda parte. Isso não só faz bem para a saúde, mas também aproxima as pessoas. E falando em aproximar, os dinamarqueses levam a sério o conceito de “hygge” – aquela ideia de conforto e aconchego que faz todo mundo querer se reunir e curtir os momentos simples da vida, especialmente no inverno.
Detalhe interessante: mesmo sendo a capital, Copenhague fecha quase tudo aos domingos. É o dia de estar com a família, aproveitar os parques e a beira-mar. Achei uma ideia e tanto, uma vez que onde moro tudo fica aberto o tempo todo!
Agora, voltando ao tema design, ele está por toda parte! A filosofia deles é toda baseada na simplicidade e funcionalidade, sempre pensando em melhorar a vida das pessoas. Dá para ver a influência de designers famosos como Arne Jacobsen e Hans J. Wegner em cada canto. A cidade respira criatividade, com galerias, lojas de design e eventos culturais para todo lado.
Uma coisa que me chamou a atenção foi como a cidade se relaciona com a água. Tem um lugar incrível chamado Kalvebod Bølge, um calçadão todo ondulado que se estende sobre o mar. É tipo um parque elevado, com passarelas, áreas de lazer e pontos para observar a vista. O legal é que nada ali é por acaso – eles pensaram em tudo, desde os ventos fortes até o caminho do sol.
No fim das contas, Copenhague é aquele lugar onde tudo parece ter sido pensado nos mínimos detalhes, mas sem perder a naturalidade. É uma mistura perfeita de presente e futuro, onde design, sustentabilidade e qualidade de vida andam de mãos dadas. Como disse Pernille Stockmarr, curador da exposição “The Future is Present”: “o design é uma profissão voltada para o futuro. Trata-se de transformar o existente em algo melhor, e o que fazemos no presente cria o futuro.”
Definitivamente, CPH é uma experiência urbana única que vale muito a pena conhecer. A cidade e a exposição me deixaram com uma sensação de otimismo e inspiração. Afinal, como a exposição nos lembra, todos nós somos criadores do futuro, e mesmo as mudanças mais radicais podem acontecer de forma ética e esteticamente desejável.