Ao que tudo indica, essa é uma recomendação universal. Não importa o que você esteja sentindo ou o que esteja passando, parece que o livro Criaturas Extraordinariamente Brilhantes merece sua atenção – e eu estou louca para lê-lo. Tova, uma viúva de 70 anos com um passado doloroso, trabalha como faxineira em um aquário. A história se passa em uma cidade fictícia no noroeste do Pacífico, onde Van Pelt (a autora) cresceu; Tova desenvolve um vínculo com Marcellus, o polvo gigante do Pacífico, residente no aquário. No decorrer da narrativa, ela confia nele, enquanto reflete sobre seu passado, atormentada pelo desaparecimento de seu filho, décadas atrás, e se preocupa com seu futuro incerto como uma mulher mais velha que vive sozinha. À medida que a conexão entre eles cresce, ela ajuda Marcellus a encontrar um pouco de liberdade, pois ele escapa de seu tanque todas as noites para passear pelo aquário e se alimentar dos habitantes de outras exposições. Até o final do ano, o livro vendeu 1,4 milhão de exemplares – um feito impressionante para uma estreia que apresenta um narrador polvo mal-humorado – além de aparecer no final do ano, na lista de best-sellers de ficção de capa dura do The New York Times.