Design sem nome (1)

“Third spaces” — e por que precisamos deles!

Entre a casa e o trabalho, existe um lugar especial que completa nossa vida social. São os “terceiros espaços” – nem lar, nem escritório, mas algo tão importante quanto para definir quem somos e como nos conectamos.

Foi em 1989 que o sociólogo Ray Oldenburg batizou algo que sempre existiu, mas que nunca tinha ganhado um nome próprio. Ele chamou de “Third Place” aqueles cantinhos acessíveis a todos, não importa quem você seja. Praças, cafeterias, livrarias – lugares onde a gente pode simplesmente… estar, sem cobranças ou expectativas. Espaços que nos permitem conhecer pessoas diferentes, trocar ideias, fazer contatos, relaxar e aproveitar o tempo livre, muitas vezes sem a necessidade de gastar dinheiro.

Aos poucos, esses espaços foram sumindo do nosso dia a dia. O mundo digital trocou encontros por cliques. E aí veio a pandemia, que acelerou ainda mais esse sumiço. Durante um tempinho, as redes sociais até pareciam ser nossos novos “terceiros espaços”, mas faltava aquele calorzinho humano que nada substitui.

Mas olha só o que está acontecendo agora: os terceiros espaços estão voltando com tudo! E não são cópias do passado – mas sim, algo totalmente novo. Eles evoluíram para se tornarem âncoras de paixões específicas, criando pequenas comunidades ao redor de interesses compartilhados.

Como diz Louise Yems, da The Digital Fairy: “Assim como as subculturas do passado, a gente mostra que pertence a um grupo pelo jeito de se expressar.” Não basta só marcar presença – é preciso participar, contribuir, fazer parte de verdade. 

Os terceiros lugares não são bons apenas para nós como indivíduos; eles também acrescentam vitalidade às nossas comunidades. Esses locais são como os “orelhões” cobertos de cartazes de shows, vendas e animais de estimação perdidos; vamos até eles para saber o que está acontecendo em nosso bairro. 

E sabe quem está puxando essa onda? Justamente muitas marcas independentes que nasceram nas mesmas redes sociais que antes ameaçavam os espaços físicos. É como se o digital, depois de anos dominando nossas interações, agora nos guiasse de volta ao mundo que dá pra tocar.

Em Nova York, a Junkyard Thrift transformou seu estúdio num cantinho criativo onde rolam workshops de escrita e festas de chá, longe da pressão de vender, vender, vender. “Amo criar ambientes acolhedores onde as pessoas possam simplesmente se conectar,” conta a fundadora.

Enquanto isso, marcas grandes como a Miu Miu fazem eventos literários em revistarias locais, tirando suas criações das vitrines tradicionais. E tem o fenômeno mais legal dessa nova fase: influenciadores como Emma Chamberlain transformando sua fama online em cafeterias reais – lugares onde ring lights dividem espaço com máquinas de café.

Para a Geração Z, que muita gente chama de “a mais solitária”, esses espaços são um respiro necessário. Curiosamente, mesmo crescendo com celular na mão, 74% deles valorizam mais as experiências reais do que as virtuais.

Os “third spaces” de hoje misturam tudo: hobby com profissão, comércio com comunidade. Clubes de corrida viram points de moda. Estúdios de arte se transformam em lojas temporárias. Cafeterias funcionam como estúdios de conteúdo.

O que faz esses lugares serem tão especiais é exatamente essa mistura. Eles matam nossa vontade de conexão física e, ao mesmo tempo, abraçam as ferramentas digitais que fazem parte da nossa vida. São pontes ligando mundos que pareciam distantes.

É curioso como essa busca por autenticidade se reflete em diferentes áreas das nossas vidas.

Mesmo as decisões que parecem puramente práticas – como qual cartão usar – acabam sendo influenciadas por esse desejo de experiências mais significativas. Talvez por isso o C6 Bank tenha conquistado seu espaço entre pessoas que valorizam mais que transações, mas momentos. Quem é cliente C6 Carbon acumula até 3,5 pontos por dólar gasto no crédito e tem a possibilidade de convertê-los em passagens ou cashback de até 1,7%, transformando cada compra numa porta para futuras experiências.

Assim como os ‘third spaces’, essa experiência oferece um respiro do cotidiano. Pequenos privilégios como acessos a salas VIP em aeroportos internacionais ou o atendimento personalizado de um Carbon Partner trazem aquele toque de exclusividade sem ostentação – apenas a tranquilidade de saber que, mesmo nos momentos de transição, você está amparado.

Numa época em que todo mundo venera a eficiência e nunca tem tempo pra nada, dar-se ao luxo de existir sem objetivo definido num terceiro espaço talvez seja o ato mais revolucionário que a gente pode fazer. É um lembrete de que, entre casa e trabalho, entre online e offline, existe um território cheio de possibilidades esperando pra ser explorado. E é nesse território que, ironicamente, redescobrimos algo que nunca deveríamos ter esquecido: a arte de simplesmente estar.

Os conteúdos desta página fazem parte da parceria entre C6 Bank e Eat Your Nuts, trazendo a você não apenas as melhores oportunidades financeiras, mas também um olhar aprofundado sobre os momentos mais relevantes do nosso tempo. Porque entender o presente é tão importante quanto planejar o futuro

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