tempo passando mais rápido

É impressão ou o tempo está passando mais rápido?

Você já se perguntou por que o tempo está passando mais rápido? Cientistas comprovaram recentemente que a Terra está girando mais rápido. Seu relógio psicológico sentiu a mudança?

O dia 29 de junho de 2022 foi o recorde de dia mais curto da história. É, o tempo não para. Na verdade, de acordo com o Relógio do Juízo Final, o mundo está mais próximo do seu “fim”. Oi? Sim, isso mesmo! 

Mas, será que estamos fazendo a pergunta certa? Precisamos fazer doutorado em física quântica para compreender o “x” da questão?

Para onde seu tempo vai?

Tá, não é nenhuma grande novidade que a gente tem sentido o relógio acelerar. Mas, antes de buscar argumentos lógicos, vamos pensar um pouco sobre o presente. Como pretendemos colher algo diferente de ansiedade, medo e insegurança se é exatamente isso que estamos plantando ao ficar pensando no fim do mundo? 

Além disso, será que não estamos, de fato, acelerando o fim ao pensar mais nele e no que vamos fazer no próximo segundo?

Não à toa, a saúde mental é a nova pandemia, conforme a OMS e outras instituições de saúde alertam. Fobias, depressão, burnout… pesquisas revelam que transtornos mentais afastaram mais pessoas do trabalho do que a Covid. Claro, a influência da Covid-19 é inegável. Estamos nos acostumando com a sensação de que algo apavorante vai acontecer a qualquer momento? Talvez seja um efeito colateral do que o mundo passou nestes últimos anos. Contudo, o antídoto pode não estar no futuro. A cura pode estar no hoje, na decisão que tomamos a cada segundo. 

Por que o tempo está passando mais rápido para você?

Essa é a pergunta que vale 1 milhão de reais… brincadeiras à parte, a pergunta pode ser chave, mas a resposta é diferente para cada pessoa.

Quando paramos para pensar, todo mundo continua tendo 24 horas por dia. 1 hora vale os mesmos 60 minutos para você, para mim e para todos. Mesmo assim, ainda há quem consiga – ou pareça – aproveitar mais o tempo. São pessoas multitarefas? Gênios? Robôs? 

Não, porque a verdade é: o fato do tempo estar passando mais rápido nada tem a ver com um ínfimo movimento do planeta.

O que, de fato, provoca essa sensação é a forma como escolhemos passar o tempo.

Os cientistas explicam que este pode ser um efeito colateral da cultura contemporânea. A tecnologia é um fator crucial aqui. Ela levou o ser humano a entrar em um fluxo contínuo de ocupação – um ciclo vicioso de compromissos e tarefas que gerações anteriores nem sonhariam em realizar.

Assim, essa “aceleração” na rotação da Terra é apenas uma coincidência. O modo como sentimos o tempo é meramente subjetivo, não passa de um processo psicológico. E quanto mais gatilhos emocionais são ativados, maior a histeria, a palpitação, a respiração acelerada.

Poderiam as mudanças de poucas casas decimais no tempo de rotação do planeta causar tanta agitação?

A correria tem muito mais a ver com a rotina urbana. A tecnologia tem sim seu peso nisso, mas vai muito além disso. Preocupações antecipadas também têm o poder de nos fazer sofrer antes da hora.

O prelúdio do fim do mundo foi assunto das últimas semanas. Mas, o que o medo já fez de bom para a humanidade? Não foi o medo o causador de guerras, ataques biológicos, crises e todo tipo de devastação criada pelo ser humano?

Então, o que você vai fazer com o seu tempo agora?

Não sei você, mas pensar mais no amanhã do que no hoje não me levou muito longe. Na verdade, me tirou do caminho de onde eu gostaria de estar,e com quem eu gostaria de estar.

A terapia foi algo que me ajudou a retomar o caminho da sanidade. Mas, sem dúvida, ela não funciona sozinha. O crucial é se autoconhecer, só que muitas vezes você precisa de ajuda para entender os gatilhos que ativam os pontos positivos ou negativos da sua mente. 

Sabe aquela notícia que te tira o sono? Aquele medo que não sai da sua cabeça, mesmo que, lá no fundo, você saiba que a probabilidade é mínima de acontecer? Então, são estes pequenos momentos que podem acelerar nosso tempo.

E é preciso coragem e força para começar a fazer as perguntas certas.

Por exemplo, quem pode nos ajudar e o que fazer para aproveitar o tempo que temos, seja ele qual for. Que tenhamos mais sorte em refletir no que é essencialmente relevante.

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